AVALIAÇÃO DO DESCONFORTO DE DIFERENTES TRATAMENTOS RESTAURADORES PARA LESÕES DE CÁRIE PROFUNDAS EM DENTES DECÍDUOS: RELATO DE CASO
Resumo
Contemplando os requisitos da Odontologia de mínima intervenção, o capeamento pulpar indireto vem sendo descrito como uma opção eficaz para o tratamento de lesões de cárie profundas. Contudo, há uma lacuna no que diz respeito ao desconforto mencionado neste tipo de tratamento na Odontopediatria. O objetivo deste relato de caso é comparar o desconforto de diferentes tratamentos restauradores (Capeamento pulpar indireto realizado com cimento de hidróxido de cálcio, seguido pela restauração com cimento de ionômero de vidro de alta viscosidade - CIVAV - e Restauração de CIVAV) quando utilizados em lesões de carie profundas de dentes decíduos. Neste relato, paciente de 8 anos de idade procurou atendimento odontológico devido à existência de cavidades nos elementos 65 e 85. Queixava-se de comprometimento estético e sintomatologia dolorosa. O elemento 65 encontrava-se com lesão de cárie ativa nas superfícies ocluso-mesial (OM) ICDAS 5, onde foi proposto restauração de CIVAV. O elemento 85 encontrava-se com lesão de cárie ativa nas faces OM - ICDAS 5, onde foi proposto capeamento pulpar indireto realizado com cimento de hidróxido de cálcio, seguido pela restauração com CIVAV. Após os procedimentos restauradores, a criança foi questionada quanto ao desconforto. Em ambos os procedimentos, ela apontou na escala de faces o escore 0. Ambas as técnicas quando indicadas de forma correta, ou seja, sem comprometimento da polpa coronária, apresentam bons resultados, além de serem consideradas de fácil execução, de curto tempo clínico e sem desconforto ao paciente.
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