ALTERAÇÕES ÓSSEAS NA DOENÇA RENAL CRÔNICA TERMINAL E SUAS IMPLICAÇÕES ORAIS: REVISÃO DE LITERATURA.

Sandra Mara Assante, Sergio Allegrini Junior, Karen Müller Ramalho

Resumo


A Doença Renal Crônica (DRC) tem relevância de peso dentro da saúde pública, pelo acometimento populacional indiscriminado, com elevação gradual global e pela evolução à doença vascular e morte prematura na maioria dos casos. Uma das conseqüências desta condição seria a perturbação da homeostase mineral e óssea. Na doença de Osteodistrofia Renal (OR), o envolvimento da mandíbula é considerado comum e pode gerar uma grande variedade de manifestações faciais e orais, como a hiperplasia gengival, doença periodontal, xerostomia, estomatite urêmica, erupção dentária retardada, hipoplasia do esmalte e mobilidade dentária. O presente estudo teve como objetivo conduzir uma pequena revisão literatura, a fim de verificar a relação entre DRC terminal em tratamento dialítico e as alterações ósseas com suas implicações orais. Foram utilizadas as bases de dados: PubMed, Medline, SciELO. Foram considerados como critérios de inclusão: ensaios clínicos categorizados, estudos transversais, caso-controle, estudos de corte e revisões sistemáticas, com ou sem metanálise; publicados nos últimos 5 anos, sem seleção de idiomas. Alterações no PTH (hormônio da paratireóide) promovem importante interferência na regulação do Cálcio sérico e no armazenamento deste íon nos ossos, resultando na OR. A incidência desta doença pode resultar em grande variedade de manifestações clínicas faciais e orais.

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