AVALIAÇÃO DA MICROINFILTRAÇÃO ENTRE O IMPLANTE DENTÁRIO E PILAR PROTÉTICO EM FUNÇÃO DOS DIFERENTES TIPOS DE CONEXÃO E MÉTODOS DE VEDAÇÃO – REVISAO DE LITERATURA

Joel Dario Pola, Angélica Castro Pimentel, William Cunha Brandt, Caio Vinicius Roman-Torres, Wilson Roberto Sendyk, Letícia Cristina Cidreira Boaro

Resumo


A perfeita adaptação de um implante dentário pode ser verificada na interface implante-pilar protético. A desadaptação do conjunto pilarimplante permite a infiltração e a colonização de microrganismos, surgindo reações inflamatórias dos tecidos peri-implantares, que podem levar ao insucesso do tratamento clínico. O objetivo deste trabalho foi avaliar por meio de uma revisão de literatura, a infiltração entre o implante e pilar protético em função dos diferentes tipos de conexão e métodos de vedação. As buscas foram realizadas na base de dados PUBMED, BBO e no arquivo de teses Unisa combinando-se os descritores: dental implants, dental abutments, bone resorption, dental implant-abutment design, bacterial growth, em inglês, sendo localizados 132 trabalhos, com a seleção de 46. Os pilares protéticos, tanto em situações in vitro, quanto in vivo, possibilitam a colonização bacteriana no interior dos implantes, que pode resultar na inflamação dos tecidos peri-implantares e uma distribuição de forças desfavoráveis nos implantes, nos componentes da conexão e na crista óssea perimplantar. As pesquisas visando diminuir a infiltração reduziram a mobilidade da conexão implante-pilar por meio da construção de conexões físicamente mais embricadas comum elevado nível de precisão. Independente do sistema de conexão do implante ou método de vedação, a passagem de bactérias, endotoxinas e fluidos ocorre do meio externo para o meio interno e no sentido oposto.

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